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Texto por Prof Flavio Editor da Revista Urologia Essencial
https://portaldaurologia.org.br/novidades/noticias/urologia-essencial-tem-novo-formato

Prefácio — Atualização em HPB (Hiperplasia Prostática Benigna)

O que já se sabia: a RTU de próstata foi o padrão ouro por décadas.
O que aprendemos: a enucleação endoscópica com laser amadureceu e hoje busca o mesmo desobstruir da cirurgia aberta, com menos agressão e técnica “no-touch”.  

HPB: é possível prevenir?

O que já se sabia: HPB/LUTS (sintomas urinários do trato inferior) são muito comuns e pioram com a idade.
O que aprendemos: mexer o corpo ajuda: sedentarismo aumenta o risco e atividade física moderada a intensa protege; já suplementos têm evidência fraca. Alimentação rica em frutas/verduras pode ajudar; álcool moderado tem achados mistos; parar de fumar segue bom para a saúde geral.      

Farmacoterapia para LUTS/HPB e efeitos sexuais

O que já se sabia: alfa-bloqueadores, 5-ARIs e afins aliviam sintomas.
O que aprendemos: cada classe tem um “preço”: alfa-bloqueadores podem reduzir ou “sumir” com a ejaculação; 5-ARIs podem afetar libido/ereção e em raros casos causar ginecomastia; inibidores de PDE5 tendem a ser bem tolerados sexualmente. Conversar sobre prioridades (sintomas x função sexual) muda a escolha.    

Efeitos sistêmicos dos medicamentos

O que já se sabia: remédios ajudam, mas podem dar efeitos colaterais.
O que aprendemos: o perfil varia por classe — tontura/queda de pressão (alfa-bloqueadores), alterações sexuais (5-ARIs), boca seca/constipação e, em idosos, atenção extra à cognição com antimuscarínicos; PDE5 podem dar dor de cabeça/azia. Individualizar é essencial.   

Terapia reversa: MiST como primeira linha — por que considerar?

O que já se sabia: muitos homens passam anos em remédios e chegam à cirurgia mais tarde, com próstatas grandes.
O que aprendemos: MiSTs (procedimentos minimamente invasivos, como UroLift, vapor d’água, iTind, etc.) podem entrar antes — aliviando melhor que remédio, com recuperação rápida e menos impacto sexual, quando bem indicados. O recado é personalizar e não “esperar piorar”.   

Imagem e indicação de intervenção

O que já se sabia: exames ajudam a entender a próstata e a bexiga.
O que aprendemos: o capítulo organiza quando imagem pesa na decisão de intervir (por exemplo, sinais de obstrução ou de risco na bexiga). 

Cistoscopia e urodinâmica pré-tratamento: quando?

O que já se sabia: nem todo mundo precisa de exames invasivos.
O que aprendemos: há situações em que olhar por dentro (cistoscopia) e medir a função (urodinâmica) mudam o rumo — o capítulo explica “quando vale a pena”. 

Implantes prostáticos: passado, presente e futuro

O que já se sabia: implantes como o UroLift ganham espaço.
O que aprendemos: a técnica evoluiu e ocupa um nicho: alívio rápido, preservando ejaculação, em pacientes bem selecionados. 

Q&A com especialistas internacionais

O que já se sabia: há diferentes caminhos para tratar HPB.
O que aprendemos: os experts respondem dúvidas práticas (por exemplo, escolha entre técnicas e o peso da urodinâmica na bexiga fraca), trazendo a experiência do mundo real.  

Memórias SBU

O que já se sabia: nossa história ensina muito.
O que aprendemos: reviver registros da SBU mostra como a especialidade evoluiu — da “trypaflavina” aos congressos — e inspira o futuro.  

Lift uretral prostático: selecionar e indicar

O que já se sabia: o UroLift abre o canal sem cortar.
O que aprendemos: seleção é a alma: sintomas que atrapalham a vida, falha ou não adesão a remédios, e sinais de obstrução nos exames. Assim, entrega alívio mantendo a função ejaculatória.  

MiSTs no Brasil: iTind

O que já se sabia: iTind remodela a uretra prostática com implante temporário.
O que aprendemos: opções nacionais e perfis ideais começam a se consolidar; o capítulo situa onde ele entra no nosso arsenal. 

MiSTs no Brasil: Rezum (vapor d’água)

O que já se sabia: o vapor “murcha” o excesso de tecido.
O que aprendemos: benefícios e limites na vida real brasileira — bom alívio, mas com período curto de irritação e cateter; escolha do paciente é chave. 

Artigos clássicos em HPB — Brasil

O que já se sabia: temos produção científica de peso.
O que aprendemos: uma curadoria do que moldou nossa prática — memória viva que explica por que fazemos o que fazemos hoje. 

Prostatectomia simples robótica

O que já se sabia: próstatas muito grandes às vezes pedem “cirurgia grande”.
O que aprendemos: como a via robótica padroniza passos e reduz sangramento/internação frente à aberta, em centros preparados. 

Prostatectomia simples robótica — HUGO-RAS, passo a passo

O que já se sabia: há várias plataformas robóticas.
O que aprendemos: um guia de execução nessa plataforma, útil para equipes que estão implantando o programa. 

Vaporização a laser anatômica

O que já se sabia: laser vaporiza com sangramento menor.
O que aprendemos: “anatomizar” a vaporização melhora a precisão e os resultados. 

BipolEP (enucleação bipolar) — técnica atual

O que já se sabia: dá para enuclear sem laser, com energia bipolar.
O que aprendemos: refinamentos técnicos tornam a alternativa sólida onde o laser não está disponível. 

ThuFLEP — perspectivas Brasil

O que já se sabia: laser de Tm (thulium) enuclea com corte/coagulação finos.
O que aprendemos: cenário brasileiro, curvas de aprendizado e onde encaixa frente a HoLEP e BipolEP. 

EEP — estratégias para alta precoce (day clinic)

O que já se sabia: enucleação costuma exigir internação curta.
O que aprendemos: protocolos para operar de manhã e ir para casa cedo, com segurança. 

Como minimizar estenoses e escleroses

O que já se sabia: cicatrizes na uretra/colo incomodam e podem exigir reintervenção.
O que aprendemos: medidas práticas intra e pós-operatórias que reduzem esses problemas. 

HoLEP: como minimizar incontinência

O que já se sabia: uma pequena parcela pode ter perda urinária após a cirurgia.
O que aprendemos: técnicas de proteção do esfíncter e reabilitação que aceleram a recuperação. 

HoLEP — perspectivas futuras

O que já se sabia: HoLEP é eficaz em próstatas de todos os tamanhos.
O que aprendemos: novidades em energia/modos de pulso e caminhos para tornar o procedimento ainda mais rápido e seguro. 

Morcelação suprapúbica — experiência nacional

O que já se sabia: depois de enuclear, é preciso “triturar” e retirar o tecido.
O que aprendemos: uma via suprapúbica bem feita pode ser eficiente e segura em cenários selecionados. 

Controle de hemostasia no HoLEP

O que já se sabia: sangramento baixo é um dos atrativos do HoLEP.
O que aprendemos: truques de energia/tempo de disparo e do “no-touch” para manter o campo limpo. 

EEP para próstatas >200g — dicas e truques

O que já se sabia: próstatas gigantes assustam, mas são tratáveis.
O que aprendemos: planejamento, paciência e passos anatômicos tornam casos “monstros” tão previsíveis quanto os menores. 

Como preservar ejaculação com GreenLight™

O que já se sabia: muitos homens valorizam manter a ejaculação.
O que aprendemos: ajustes de técnica com o laser verde ajudam a poupar estruturas da ejaculação. 

GreenLight™ — princípios e prática

O que já se sabia: é uma alternativa de vaporização com boa hemostasia.
O que aprendemos: indicações, limites e “dicas” para resultados consistentes. 

Como preservar ejaculação nas EEP (enucleações)

O que já se sabia: enuclear costuma afetar a ejaculação.
O que aprendemos: mapeamento anatômico e trajetos “ejaculation-sparing” podem manter a função em parte dos pacientes. 

PSA após MiSTs, RTU, vaporização e EEP

O que já se sabia: PSA cai quando há menos tecido prostático.
O que aprendemos: após MiSTs pode haver elevação transitória por inflamação; depois tende a normalizar. Se o PSA não cai como esperado, é sinal para investigar (tecido residual ou, raramente, câncer).  

EEP em vigilância ativa (câncer de próstata de baixo risco)

O que já se sabia: muitos homens com câncer de baixo risco seguem em vigilância ativa, com bons resultados oncológicos.
O que aprendemos: quando a HPB “aperta” nesses pacientes, a HoLEP pode aliviar sem atrapalhar a vigilância — preserva qualidade de vida e não muda desfechos oncológicos.


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